quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Duplo prêmio: Inter vence Cruzeiro-RS, vira líder e garante vaga

Caiu o último invicto do Gauchão. No início da noite desta quarta-feira, o Inter não repediu um futebol de gala, mas foi efetivo o suficiente para vencer o Cruzeiro-RS por 2 a 0, no Beira-Rio, em jogo atrasado pela sexta rodada da Taça Piratini.
A vitória garantiu o time colorado na liderança da Chave 1, com 13 pontos, e também a vaga para as quartas de final. Já o Cruzeiro ainda amarga os seis pontos perdidos. Ficou na sexta colocação do Grupo 2, com oito.
A última rodada da fase de grupos será realizado no próximo sábado. O Inter receberá o Pelotas no Beira-Rio, enquanto o Cruzeiro visitará o Juventude, no Alfredo Jaconi.
Antes da partida, o técnico Dorival Júnior havia mostrado todo respeito perante ao Cruzeirinho.
seis pontos por causa da inscrição do atacante Jô, o Estrelado teria a melhor campanha geral na competição.
Com a bola rolando, o Cruzeiro justificou toda preocupação do treinador colorado. O que se via em campo era um visitante audaz e corajoso. Mostrava toque de bola qualificado com um entrosamento acima da média em comparação com outras equipes do Gauchão. Dessa forma, chegou perto de abrir o marcador, em dois chutes de fora da área. No primeiro disparo, Abuda soltou uma pancada rente ao travessão. Instante depois, foi a vez de Faísca assustar o gol de Muriel.
O Inter não tinha o mesmo ímpeto como foi contra o Caxias, demorava um pouco mais para se acertar. Aos 12, Oscar levantou da linha de fundo e Leandro Damião voou certo, mas errou o cabeceio. Desviou errado pela esquerda.
Mas o Cruzeiro tinha gana, era agressivo. Aos 21, Jean Paulo recebeu bola limpa na área. Viu o ângulo esquerdo e bateu seco na bola. Bem postado, lá estava Muriel para espalmar.
Aí surgiu Dagoberto, vitaminado pelos dois gols diante do Caxias. Aos 27, dominou na intermediária e partiu para cima da defesa, resignado. Errou e acertou ao mesmo tempo. Tentou o passe para Oscar, dentro da área, e acabou recebendo a devolução do zagueiro adversário. Na cara do crime, se lançou de carrinho na bola para reencontrar o gol.
O gol deu moral, ampliou a confiança dos vermelhos. Em jogada individual, na entrada da área, Oscar passou a bola de um pé para o outro. Levou o trote de Almir, o que gerou um pênalti bem assinalado. Mas aconteceu algo raro: D’Alessandro errou a cobrança. O argentinou bateu forte, rasteiro, mas acertou a trave esquerda.
Dorival não ficou satisfeito com o desempenho do time. No intervalo, admitiu que a equipe estava deixando espaços em campo.
- O time não está conseguindo trabalhar a bola como normalmente. Não temos a compactação necessária, estamos dando espaços – afirmou.
O segundo tempo começou devagar, com os jogadores se digladiando no meio-campo e raras chances de gol. O Cruzeirinho se soltava pela esquerda, mas não tinha penetração. A defesa colorada era sólida.
Mais uma vez, Leandro Damião passou em branco. Bem que ele tentou, se esforçou, brigou, mas não teve jeito. Quando concluía, a bola rebatia na defesa ou não tinha a direção certa da “casinha”.
Se a defesa titular colorada está invicta em Porto Alegre, ainda tem mostrado eficiência ofensiva. Foi o que aconteceu aos 14 minutos, quando Oscar cobrou escanteio “procurante” e Rodrigo Moledo saltou imponente na grande área para desviar de olhos abertos. Ainda conseguiu vislumbrar a bola entrando no ângulo esquerdo.
Sem se entregar, o Cruzeirinho não desistia. Ficava, farejando no ataque, sem entrar na defesa. As melhores chances eram mesmo de batidas de longe. Abuda, por duas vezes, arriscou de fora da área e levou perigo para Muriel. Parou por aí a reação.
O Inter esteve longe da melhor atuação, mas garantiu os três pontos em cima de uma das equipes melhor organizadas na competição. O clube ainda atingiu o ataque mais positivo, ao lado de Grêmio, Veranópolis e o próprio Cruzeiro.

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